segunda-feira, 2 de junho de 2014

Centro da Terra tem 6 mil graus de temperatura, mil a mais do que se pensava

Os cientistas chegaram à conclusão que a temperatura perto do centro da Terra é de 6 mil graus Celsius, mil graus mais quente do que foi estimado em um experimento feito há 20 anos. Esta nova temperatura confirma a tese de que a diferença de temperatura entre o núcleo sólido e o manto, que fica acima, tem de ser de pelo menos de 1.500 graus para explicar por que a Terra tem um campo magnético. Os resultados foram publicados na edição desta sexta-feira da revista “Science”.

O núcleo da Terra é composto principalmente de uma esfera de ferro líquido em temperaturas acima de 4 mil graus e pressões mais de 1,3 milhões de vezes maiores que a do nível do mar. Sob estas condições, o ferro é um líquido como a água dos oceanos. E apenas bem no centro deste núcleo da Terra, onde a pressão e o aumento de temperatura são ainda maiores, é que o ferro líquido se solidifica novamente. É através da análise de ondas sísmicas que passam pelo centro da Terra que os cientistas são capazes de dizer a espessura dos núcleos sólidos e líquidos e também a forma como a pressão na Terra aumenta com a profundidade.

No entanto, estas ondas não fornecem informações sobre a temperatura, característica que tem uma influência importante sobre o movimento do material no interior do núcleo líquido e o sólido acima do manto. Na verdade, a diferença de temperatura entre o manto e o núcleo é o principal motor dos movimentos térmicos de larga escala que, juntamente com a rotação da Terra, atuam como um dínamo gerador do campo magnético do planeta.

Para gerar um resultado preciso do perfil de temperatura dentro do centro da Terra, os cientistas tiveram que simular o ponto de fusão do ferro em diferentes pressões, num experimento de laboratório em que comprimiram o metal com poderosas bigornas de diamante e feixes de laser para aquecer o elemento a temperaturas de até 5 mil graus.

-Na prática, muitos desafios experimentais tiveram de ser cumpridos - explica Agnès Dewaele, líder da pesquisa, que envolveu integrantes do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica e do Laboratório Europeu de Radiação Síncroton, também na França. - Mesmo que uma amostra atinja as temperaturas extremas e as pressões do centro da Terra, essa condição só existirá por uma questão de segundos. Neste curto espaço de tempo, é extremamente difícil determinar se ele começou a derreter ou ainda é sólido.

Unknown  /  at  13:13  /  No comments

Os cientistas chegaram à conclusão que a temperatura perto do centro da Terra é de 6 mil graus Celsius, mil graus mais quente do que foi estimado em um experimento feito há 20 anos. Esta nova temperatura confirma a tese de que a diferença de temperatura entre o núcleo sólido e o manto, que fica acima, tem de ser de pelo menos de 1.500 graus para explicar por que a Terra tem um campo magnético. Os resultados foram publicados na edição desta sexta-feira da revista “Science”.

O núcleo da Terra é composto principalmente de uma esfera de ferro líquido em temperaturas acima de 4 mil graus e pressões mais de 1,3 milhões de vezes maiores que a do nível do mar. Sob estas condições, o ferro é um líquido como a água dos oceanos. E apenas bem no centro deste núcleo da Terra, onde a pressão e o aumento de temperatura são ainda maiores, é que o ferro líquido se solidifica novamente. É através da análise de ondas sísmicas que passam pelo centro da Terra que os cientistas são capazes de dizer a espessura dos núcleos sólidos e líquidos e também a forma como a pressão na Terra aumenta com a profundidade.

No entanto, estas ondas não fornecem informações sobre a temperatura, característica que tem uma influência importante sobre o movimento do material no interior do núcleo líquido e o sólido acima do manto. Na verdade, a diferença de temperatura entre o manto e o núcleo é o principal motor dos movimentos térmicos de larga escala que, juntamente com a rotação da Terra, atuam como um dínamo gerador do campo magnético do planeta.

Para gerar um resultado preciso do perfil de temperatura dentro do centro da Terra, os cientistas tiveram que simular o ponto de fusão do ferro em diferentes pressões, num experimento de laboratório em que comprimiram o metal com poderosas bigornas de diamante e feixes de laser para aquecer o elemento a temperaturas de até 5 mil graus.

-Na prática, muitos desafios experimentais tiveram de ser cumpridos - explica Agnès Dewaele, líder da pesquisa, que envolveu integrantes do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica e do Laboratório Europeu de Radiação Síncroton, também na França. - Mesmo que uma amostra atinja as temperaturas extremas e as pressões do centro da Terra, essa condição só existirá por uma questão de segundos. Neste curto espaço de tempo, é extremamente difícil determinar se ele começou a derreter ou ainda é sólido.

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Asteróide irá acabar com a vida na Terra em 2019 ?


http://astropt.org/blog/wp-content/uploads/2011/01/2002-nt7.jpg?be9d51Lembram-se das notícias sobre o asteróide de ouro que iria bater na Terra em 2021?
Afinal, todas as informações dadas nessa “notícia” eram mentira.
Mas é óbvio que os pseudos, profetas da desgraça, têm muitas mais mentiras para inventar.
Afinal, têm que olhar pela vida depois de 2012. Têm que continuar a vender livros cheios de mentiras a crentes acéfalos que vão acreditar nas mentiras deles.
Daí que decidem inventar mais histórias mentirosas.
A mentira:
- o asteróide não foi descoberto por um “abservatório”, mas sim pelos telescópios conhecidos como Ground-based Electro-Optical Deep Space Surveillance (GEODSS).
- não foi descoberto a partir da Cidade do México, no México, mas sim a partir da cidade de Socorro, no Novo México, EUA.
- o Don Yeomans não disse nada disso.
- o asteróide não irá bater na Terra em 2019.
- daí que os governos não começaram a unir forças, porque não existe essa ameaça deste asteróide.
- se toda a vida vegetal se extinguisse em 4 semanas, não faz qualquer sentido que 5 mil milhões de pessoas sobrevivessem! Existem vários outros erros do mesmo género no texto.
- a citação final, religiosa, é bem metida, porque realmente só acredita nestas parvoíces quem é demasiado crente para procurar as informações correctas.
A verdade:
- Don Yeomans (na imagem) é um cientista da NASA que está atento a todas as órbitas de asteróides, incluindo aqueles que possam ser potencialmente perigosos para a vida na Terra, como podem ler aqui.
- existe um asteróide chamado 2002 NT7.
- foi descoberto a 9 de Julho de 2002.
- foi descoberto por cientistas. Refiro isto para se perceber que quem faz as descobertas, quem nos transmite os dados correctos, quem nos faz evoluir no conhecimento são os cientistas. Já os pseudos nunca fizeram nada de positivo pela humanidade.
- o asteróide tem 2,6 kms de diâmetro.
- o asteróide irá passar perto da Terra a 1 de Fevereiro de 2019.
- no início, quando se descobriu, ficou com 1 na escala de Torino: ou seja, em princípio não irá bater na Terra, mas são necessárias mais observações para o provar.
- as observações foram feitas e passou a ser 0 na escala de Torino: ou seja, não há qualquer hipótese dele bater na Terra em 2019. A Terra irá estar bastante distante nessa altura. Já se sabe isto desde 2002!
- note-se que qualquer asteróide pode passar perto ou mesmo sobre a órbita da Terra, mas nessa altura em que o asteróide está a passar sobre a órbita da Terra, a Terra pode estar numa zona completamente diferente da sua órbita.
- o mesmo asteróide irá passar por aqui a 1 de Fevereiro de 2060. Neste momento, ainda não se pode dar absoluta certeza que ele não irá bater. É muito pouco provável que bata, mas ainda não se pode colocar completamente de lado essa hipótese. São precisas mais observações da sua órbita. E sobretudo, é preciso esperar por 2019, e perceber as mudanças na sua órbita que irá sofrer nessa altura. Só em 2019 se poderá colocar de parte a hipótese de bater em 2060.
Unknown  /  at  13:08  /  No comments


http://astropt.org/blog/wp-content/uploads/2011/01/2002-nt7.jpg?be9d51Lembram-se das notícias sobre o asteróide de ouro que iria bater na Terra em 2021?
Afinal, todas as informações dadas nessa “notícia” eram mentira.
Mas é óbvio que os pseudos, profetas da desgraça, têm muitas mais mentiras para inventar.
Afinal, têm que olhar pela vida depois de 2012. Têm que continuar a vender livros cheios de mentiras a crentes acéfalos que vão acreditar nas mentiras deles.
Daí que decidem inventar mais histórias mentirosas.
A mentira:
- o asteróide não foi descoberto por um “abservatório”, mas sim pelos telescópios conhecidos como Ground-based Electro-Optical Deep Space Surveillance (GEODSS).
- não foi descoberto a partir da Cidade do México, no México, mas sim a partir da cidade de Socorro, no Novo México, EUA.
- o Don Yeomans não disse nada disso.
- o asteróide não irá bater na Terra em 2019.
- daí que os governos não começaram a unir forças, porque não existe essa ameaça deste asteróide.
- se toda a vida vegetal se extinguisse em 4 semanas, não faz qualquer sentido que 5 mil milhões de pessoas sobrevivessem! Existem vários outros erros do mesmo género no texto.
- a citação final, religiosa, é bem metida, porque realmente só acredita nestas parvoíces quem é demasiado crente para procurar as informações correctas.
A verdade:
- Don Yeomans (na imagem) é um cientista da NASA que está atento a todas as órbitas de asteróides, incluindo aqueles que possam ser potencialmente perigosos para a vida na Terra, como podem ler aqui.
- existe um asteróide chamado 2002 NT7.
- foi descoberto a 9 de Julho de 2002.
- foi descoberto por cientistas. Refiro isto para se perceber que quem faz as descobertas, quem nos transmite os dados correctos, quem nos faz evoluir no conhecimento são os cientistas. Já os pseudos nunca fizeram nada de positivo pela humanidade.
- o asteróide tem 2,6 kms de diâmetro.
- o asteróide irá passar perto da Terra a 1 de Fevereiro de 2019.
- no início, quando se descobriu, ficou com 1 na escala de Torino: ou seja, em princípio não irá bater na Terra, mas são necessárias mais observações para o provar.
- as observações foram feitas e passou a ser 0 na escala de Torino: ou seja, não há qualquer hipótese dele bater na Terra em 2019. A Terra irá estar bastante distante nessa altura. Já se sabe isto desde 2002!
- note-se que qualquer asteróide pode passar perto ou mesmo sobre a órbita da Terra, mas nessa altura em que o asteróide está a passar sobre a órbita da Terra, a Terra pode estar numa zona completamente diferente da sua órbita.
- o mesmo asteróide irá passar por aqui a 1 de Fevereiro de 2060. Neste momento, ainda não se pode dar absoluta certeza que ele não irá bater. É muito pouco provável que bata, mas ainda não se pode colocar completamente de lado essa hipótese. São precisas mais observações da sua órbita. E sobretudo, é preciso esperar por 2019, e perceber as mudanças na sua órbita que irá sofrer nessa altura. Só em 2019 se poderá colocar de parte a hipótese de bater em 2060.

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CEMITÉRIOS ASSUSTADORES DE LONDRES

 
Essa postagem embora seja encaminha com o marcador de "LOCAIS ABANDONADOS", devo dizer em esclarecimento que esses cemitérios não são na verdade completamente abandonados, mas boa parte de suas atividades sim. Seus serviços são agora mais para cremação ou pequenos enterros e visitação.
No início do século XIX a expansão populacionista de Londres foi imensa, o governo sofria drasticamente por não ter onde enterrar seus mortos. Houve casos de enterrar mais de um indivíduo na mesma cova, mas com um detalhe: desenterrava o primeiro e colocava o outro por cima. Imagina a cena! Tenho até dó dos parentes. Então o governo teve uma "grande" idéia e liberou a construção de cemitérios em extensas propriedades privadas. Logo vários oligarcas montaram seus próprios cemitérios e cobravam por quem ali fosse enterrado. E assim surge o cemitério cobrado (Invenção inglesa, não esqueça). Sete desses antigos cemitérios se destacaram por sua beleza fúnebre e assustadora, sendo então considerados, até hoje, como "Os Sete Magníficos de Londres".
Vou postar somente três, pois foram os que eu achei mais assustadores, talvez posteriormente eu complemente com os outros numa nova postagem.

1 - Cemitério de Kensal Green 

O mais antigo de todos os cemitérios, primeiramente foi batizado com o belo nome "Cemitério de todas as almas" e tornou-se o primeiro cemitério com fins lucrativos no mundo. Ele ainda funciona, porém tem muito mais cremações do que enterros.
Após adentrar em Kensal Green você terá a opção de seguir por dois caminhos, o da esquerda leva ao tumlo dos "judeus,turcos,infiéis e hereges" já o da direita leva aos tumulos da grande "nata" londrina. Estão enterradas em Kensal Green mais de 250 mil pessoas em 65 mil sepulturas, incluindo mais de 500 membros na nobreza britânica e outras 550 pessoas famosas. Eu pessoalmente, pelas fotos e filmes que ví, acho esse o mais bonito,  contudo a maioria das pessoas preferem o imensamente belo Cemitério de Highgate (Que é realmente lindo e está no fim dessa postagem).
 
Unknown  /  at  13:04  /  No comments

 
Essa postagem embora seja encaminha com o marcador de "LOCAIS ABANDONADOS", devo dizer em esclarecimento que esses cemitérios não são na verdade completamente abandonados, mas boa parte de suas atividades sim. Seus serviços são agora mais para cremação ou pequenos enterros e visitação.
No início do século XIX a expansão populacionista de Londres foi imensa, o governo sofria drasticamente por não ter onde enterrar seus mortos. Houve casos de enterrar mais de um indivíduo na mesma cova, mas com um detalhe: desenterrava o primeiro e colocava o outro por cima. Imagina a cena! Tenho até dó dos parentes. Então o governo teve uma "grande" idéia e liberou a construção de cemitérios em extensas propriedades privadas. Logo vários oligarcas montaram seus próprios cemitérios e cobravam por quem ali fosse enterrado. E assim surge o cemitério cobrado (Invenção inglesa, não esqueça). Sete desses antigos cemitérios se destacaram por sua beleza fúnebre e assustadora, sendo então considerados, até hoje, como "Os Sete Magníficos de Londres".
Vou postar somente três, pois foram os que eu achei mais assustadores, talvez posteriormente eu complemente com os outros numa nova postagem.

1 - Cemitério de Kensal Green 

O mais antigo de todos os cemitérios, primeiramente foi batizado com o belo nome "Cemitério de todas as almas" e tornou-se o primeiro cemitério com fins lucrativos no mundo. Ele ainda funciona, porém tem muito mais cremações do que enterros.
Após adentrar em Kensal Green você terá a opção de seguir por dois caminhos, o da esquerda leva ao tumlo dos "judeus,turcos,infiéis e hereges" já o da direita leva aos tumulos da grande "nata" londrina. Estão enterradas em Kensal Green mais de 250 mil pessoas em 65 mil sepulturas, incluindo mais de 500 membros na nobreza britânica e outras 550 pessoas famosas. Eu pessoalmente, pelas fotos e filmes que ví, acho esse o mais bonito,  contudo a maioria das pessoas preferem o imensamente belo Cemitério de Highgate (Que é realmente lindo e está no fim dessa postagem).
 

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Feiras medievais

As feiras medievais eram verdadeiros locais de encontro de diferentes cultura.

http://www.folclore-online.com/feiras/images/feira_medieval1.jpg A partir do renascimento comercial e urbano no século XI, começou na Europa uma transformação na economia, na vida social e principalmente na paisagem urbana. O artesanato se constituiu como principal meio de produção de mercadorias. As feiras, criadas pelos mercadores, destacaram-se como importantes entrepostos comerciais e como centro do desenvolvimento urbano.
Os mercadores, principais responsáveis pelas atividades comerciais, deslocavam-se de uma região para outra negociando suas mercadorias. Foram eles que exerceram inicialmente as atividades bancárias, transformando-se em ricos e poderosos homens. As atividades comerciais desenvolvidas pelos mercadores eram realizadas quase sempre nas cercanias das cidades, muitas vezes nas beiras de estradas.
As feiras eram geralmente realizadas nos burgos (núcleos populacionais que surgiram nas cercanias dos castelos). Nessa época, os núcleos urbanos se ampliaram e novos muros foram construídos para abrigar a expansão urbana e para proteger as atividades comerciais que eram realizadas nos burgos, centro da vida social europeia.
As principais feiras ficavam nas regiões do Champanha, na França, na atual Itália (Gênova e Veneza) e em Flanders (atual Bélgica). Inicialmente as feiras exerciam atividades comerciais mais locais, mas com o passar do tempo elas se tornaram amplos espaços de negócios, recebendo e comercializando produtos de diferentes regiões da Europa, África e Ásia.
O desenvolvimento das atividades comerciais nas feiras foi fundamental para a introdução da moeda como base de troca (compra e venda) de mercadorias. Como as feiras passaram a exercer o intercâmbio entre os diferentes lugares do continente europeu e do mundo, diferentes moedas eram utilizadas nas negociações.
A partir de tal momento surgiu uma nova atividade proporcionada pelo comércio das feiras: os cambistas, comerciantes que se especializaram na troca de diferentes moedas. Eles exerceram importante papel para o desenvolvimento comercial, pois os bancos e banqueiros surgiram a partir dessa atividade cambista de troca de moedas. Criaram-se novos sistemas de pagamentos, como letras de feira e letras de câmbio.
Com a internacionalização das atividades comerciais que as feiras propiciaram, iniciou-se o desenvolvimento de um novo sistema de administração comercial, que utilizava taxas de juros e métodos matemáticos, como o sistema decimal. Essas inovações levaram a uma racionalização das atividades comerciais e foram fundamentais para o início do sistema capitalista racional: as taxas, os juros, o capital, os bancos e os lucros.
Unknown  /  at  12:23  /  No comments

As feiras medievais eram verdadeiros locais de encontro de diferentes cultura.

http://www.folclore-online.com/feiras/images/feira_medieval1.jpg A partir do renascimento comercial e urbano no século XI, começou na Europa uma transformação na economia, na vida social e principalmente na paisagem urbana. O artesanato se constituiu como principal meio de produção de mercadorias. As feiras, criadas pelos mercadores, destacaram-se como importantes entrepostos comerciais e como centro do desenvolvimento urbano.
Os mercadores, principais responsáveis pelas atividades comerciais, deslocavam-se de uma região para outra negociando suas mercadorias. Foram eles que exerceram inicialmente as atividades bancárias, transformando-se em ricos e poderosos homens. As atividades comerciais desenvolvidas pelos mercadores eram realizadas quase sempre nas cercanias das cidades, muitas vezes nas beiras de estradas.
As feiras eram geralmente realizadas nos burgos (núcleos populacionais que surgiram nas cercanias dos castelos). Nessa época, os núcleos urbanos se ampliaram e novos muros foram construídos para abrigar a expansão urbana e para proteger as atividades comerciais que eram realizadas nos burgos, centro da vida social europeia.
As principais feiras ficavam nas regiões do Champanha, na França, na atual Itália (Gênova e Veneza) e em Flanders (atual Bélgica). Inicialmente as feiras exerciam atividades comerciais mais locais, mas com o passar do tempo elas se tornaram amplos espaços de negócios, recebendo e comercializando produtos de diferentes regiões da Europa, África e Ásia.
O desenvolvimento das atividades comerciais nas feiras foi fundamental para a introdução da moeda como base de troca (compra e venda) de mercadorias. Como as feiras passaram a exercer o intercâmbio entre os diferentes lugares do continente europeu e do mundo, diferentes moedas eram utilizadas nas negociações.
A partir de tal momento surgiu uma nova atividade proporcionada pelo comércio das feiras: os cambistas, comerciantes que se especializaram na troca de diferentes moedas. Eles exerceram importante papel para o desenvolvimento comercial, pois os bancos e banqueiros surgiram a partir dessa atividade cambista de troca de moedas. Criaram-se novos sistemas de pagamentos, como letras de feira e letras de câmbio.
Com a internacionalização das atividades comerciais que as feiras propiciaram, iniciou-se o desenvolvimento de um novo sistema de administração comercial, que utilizava taxas de juros e métodos matemáticos, como o sistema decimal. Essas inovações levaram a uma racionalização das atividades comerciais e foram fundamentais para o início do sistema capitalista racional: as taxas, os juros, o capital, os bancos e os lucros.

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Magnetismo

O magnetismo é a área da Física que estuda os fenômenos relacionados com as propriedades dos imãs.






Magnetismo


Magnetismo é a denominação dada aos estudos dos fenômenos relacionados com as propriedades dos imãs. Os primeiros fenômenos magnéticos foram observados na Grécia antiga, em uma cidade chamada Magnésia.
Os primeiros estudos realizados nessa área foram feitos no século VI a.C. por Tales de Mileto, que observou a capacidade de algumas pedrinhas, que hoje são chamadas de magnetita, de atraírem umas às outras e também ao ferro.
Já a primeira aplicação prática do magnetismo foi encontrada pelos chineses: a bússola, que se baseia na interação do campo magnético de um imã (a agulha da bússola) com o campo magnético terrestre. No século VI, os chineses já dominavam a fabricação de imãs.
Os estudos sobre o magnetismo somente ganharam força a partir do século XIII, quando alguns trabalhos e observações foram feitos sobre a eletricidade e o magnetismo, que ainda eram considerados fenômenos completamente distintos. Essa teoria foi aceita até o século XIX.
Os estudos experimentais na área foram feitos pelos europeus. Pierre Pelerin de Maricourt, em 1269, descreveu uma grande quantidade de experimentos sobre magnetismo. Devem-se a ele as denominações polo norte e polo sul às extremidades do imã, bem como a descoberta de que a agulha da bússola apontava exatamente para o norte geográfico da Terra.
A grande revolução nos estudos do magnetismo foi feita por Oesterd, em 1820. Ele descobriu que fenômenos elétricos e magnéticos estão inter-relacionados. De acordo com essa teoria, denominada eletromagnetismo, cargas elétricas em movimento geram campo magnético, e campo magnético em movimento gera corrente elétrica. Esses estudos foram finalizados por Maxwell que estabeleceu bases teóricas sólidas sobre a relação entre o campo elétrico e o magnético, ou seja, as ondas eletromagnéticas.
Foi a partir de então que se tornaram possíveis a invenção e o aperfeiçoamento de diversos instrumentos que estão presentes no nosso cotidiano, como o motor elétrico, cartões magnéticos, a produção de energia nas usinas hidrelétricas, ondas de rádio e televisão, aparelhos de telecomunicação etc.
Unknown  /  at  12:16  /  No comments

O magnetismo é a área da Física que estuda os fenômenos relacionados com as propriedades dos imãs.






Magnetismo


Magnetismo é a denominação dada aos estudos dos fenômenos relacionados com as propriedades dos imãs. Os primeiros fenômenos magnéticos foram observados na Grécia antiga, em uma cidade chamada Magnésia.
Os primeiros estudos realizados nessa área foram feitos no século VI a.C. por Tales de Mileto, que observou a capacidade de algumas pedrinhas, que hoje são chamadas de magnetita, de atraírem umas às outras e também ao ferro.
Já a primeira aplicação prática do magnetismo foi encontrada pelos chineses: a bússola, que se baseia na interação do campo magnético de um imã (a agulha da bússola) com o campo magnético terrestre. No século VI, os chineses já dominavam a fabricação de imãs.
Os estudos sobre o magnetismo somente ganharam força a partir do século XIII, quando alguns trabalhos e observações foram feitos sobre a eletricidade e o magnetismo, que ainda eram considerados fenômenos completamente distintos. Essa teoria foi aceita até o século XIX.
Os estudos experimentais na área foram feitos pelos europeus. Pierre Pelerin de Maricourt, em 1269, descreveu uma grande quantidade de experimentos sobre magnetismo. Devem-se a ele as denominações polo norte e polo sul às extremidades do imã, bem como a descoberta de que a agulha da bússola apontava exatamente para o norte geográfico da Terra.
A grande revolução nos estudos do magnetismo foi feita por Oesterd, em 1820. Ele descobriu que fenômenos elétricos e magnéticos estão inter-relacionados. De acordo com essa teoria, denominada eletromagnetismo, cargas elétricas em movimento geram campo magnético, e campo magnético em movimento gera corrente elétrica. Esses estudos foram finalizados por Maxwell que estabeleceu bases teóricas sólidas sobre a relação entre o campo elétrico e o magnético, ou seja, as ondas eletromagnéticas.
Foi a partir de então que se tornaram possíveis a invenção e o aperfeiçoamento de diversos instrumentos que estão presentes no nosso cotidiano, como o motor elétrico, cartões magnéticos, a produção de energia nas usinas hidrelétricas, ondas de rádio e televisão, aparelhos de telecomunicação etc.

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